SEJAM BEM-VINDOS(AS)!!! DEUS É PURA BONDADE, NÃO PUNE, EDUCA, NÃO É VINGATIVO, MAS JUSTO. ENFIM, DEUS É O MELHOR AMIGO QUE ALGUÉM PODE TER, E EM MOMENTOS DIFÍCEIS, QUANDO MUITAS VEZES PENSAMOS QUE ELE NOS ESQUECEU, SE ABRIRMOS NOSSO CORAÇÃO, IREMOS ENXERGAR MUITO ALÉM DA NOSSA VISÃO LIMITADA, ENTENDENDO QUE TUDO ELE FAZ NO DEVIDO TEMPO. ESSE BLOG É UMA PROVA DISSO!! ASSIM SEJA!!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
RENÚNCIA E AMOR
Agora ele já é um homem maduro...
Muitas foram as experiências vividas junto aos seus doze irmãos e, de vez em quando, ele conta uma delas.
Lembra-se de quando era apenas um menino e se inquietava porque sua mãezinha raras vezes almoçava ou jantava, junto com ele e os demais filhos.
Um dia perguntou por que ela não se alimentava com eles e ela respondeu com um sorriso de ternura:
É que não sinto fome, meu filho.
Ele achava estranho o fato de sua mãe não sentir fome, mas sempre que lhe perguntava, ela respondia que realmente não estava com fome.
Os anos passaram... Os filhos cresceram e hoje ele sabe que sua mãezinha deixava de comer não por falta de fome e, sim, por falta de comida.
Ela, uma mulher semi-analfabeta, conduzia os filhos com tanto amor que nenhum dos 13 filhos percebeu que renunciava à comida para que eles pudessem alimentar-se precariamente.
Jamais os fez se sentirem culpados pelas necessidades que a família enfrentava.
Esse é o verdadeiro amor.
O amor que sabe renunciar até mesmo às necessidades básicas, como o alimento, por exemplo, para que os filhos cresçam seguros e sem culpa.
Hoje ela habita no Mundo dos Espíritos e, certamente, pode contemplar cada um dos seus filhos como quem fez tudo o que devia ser feito para que se tornassem pessoas de bem.
Nos dias atuais, lamentavelmente, vemos pais e mães que culpam os filhos por tudo o que não conseguem realizar.
Se a mãe não pode exercer a profissão que escolheu, a culpa é dos filhos, que vieram na hora errada.
Se falta dinheiro, os filhos levam a culpa. Afinal de contas, o colégio é caro, os livros, as roupas etc.
Se o casal não pode realizar a viagem de férias, a sós, é por causa dos filhos que teimam em existir para atrapalhar a vida dos pais.
Nesses dias de tantos desencontros entre pais e filhos, vale a pena meditar a respeito da renúncia daquela mãe que deixava de comer para que os filhos que pôs no mundo pudessem sobreviver.
Vale a pena pensar na grandeza do amor...
Do amor que sabe renunciar e sabe calar para não ferir os sentimentos daqueles com quem convive e que dependem da segurança do lar para crescer e dignificar o Mundo que os acolhe com doçura e carinho.
Se você, como mãe, está impedida de fazer tudo o que gostaria por causa da presença dos filhos, não os culpe. Lembre-se de que eles crescem muito rápido e saberão reconhecer os seu esforços e renúncias.
E, ainda que não reconheçam, pense como a vida não teria sentido sem a presença deles no lar.
Pense que se Deus os levasse hoje, você estaria livre para fazer o que deseja, mas não é isso que você quer.
Por essa razão, considere que o tempo que você dedica aos filhos não é tempo que você perde, mas tempo que você investe.
O verdadeiro amor é aquele que é capaz de renunciar sem ferir e de se dedicar sem cobrança.
* * *
O amor de mãe é a mais sublime expressão do amor na face da Terra.
Nada se pode comparar à ternura de uma mãe abraçando os filhos seus.
É por isso que muitos de nós, nas horas amargas, lembramos da Mãe mais sublime que já pisou na Terra: Maria, mãe de Jesus.
Redação do Momento Espírita.
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